Durante décadas, as subestações elétricas de micro ou pequena geração de energia dependeram de uma estrutura com dezenas de painéis, abrigando todo o sistema de proteção, automação e controle de energia. Tudo isso interligado por quilômetros de cabos de cobre, gerenciado por uma operação praticamente manual, com poucas tecnologias facilitadoras. Cenas como essas estão com os dias contados, graças à chegada das Subestações 4.0.

As tecnologias por trás das Subestações 4.0

As novas tecnologias da informação têm facilitado a rotina da população diariamente, aprimorando a comunicação, o acesso à informação e o entretenimento, contribuindo para o desenvolvimento de inovações em praticamente todos os negócios, incluindo o agronegócio. Era apenas uma questão de tempo até que fossem otimizadas para atender às demandas da Engenharia Elétrica.

Com o apoio de recursos como IoT (Internet das Coisas), Big Data (análise, tratamento e uso de dados), IA (inteligência artificial) e expansão da fibra ótica, temos acesso a alternativas capazes de promover um uso ainda mais eficiente e consciente da eletricidade.

Gerenciamento centralizado das operações

Um dos efeitos positivos da implementação de novas tecnologias da informação é a possibilidade de concentrar dados em um sistema integrado unificado, monitorando e executando atividades direto do computador.

Na prática, essa mudança significativa aumenta a segurança local, reduzindo a taxa de erros e favorecendo a gestão das atividades e sistemas operacionais.  A inteligência artificial pode identificar irregularidade em pontos específicos, enquanto o uso de IoT permite a correção remotamente. As atualizações permitem analisar tendências do mercado, implementando melhorias contínuas e tomando decisões preventivas que beneficiarão os consumidores. São muitas as possibilidades, e essas inovações nos ajudam a observar cada uma delas.

Redução de recursos

Outra vantagem notável das Subestações 4.0 está na redução dos recursos utilizados. Estima-se uma redução de 50% dos equipamentos utilizados em sistemas atuais, tornando o custo de produção das subestações de micro ou pequena geração de energia mais acessível. Além disso, as fibras óticas refinaram o processo de integração dos dispositivos, modernizando a troca de informações entre circuitos digitais, acelerando possíveis correções e reduzindo interrupções no processo de distribuição de energia em grande escala.

O baixo volume de recursos combinado com a digitalização reflete na redução do esforço com manutenção e abre novas oportunidades para profissionais com conhecimento em TI e iniciativas de transformação digital.

Conclusão

Devido a essa grande revolução no setor de engenharia elétrica, podemos alcançar maior confiabilidade do sistema de energia e uma longa vida útil para os equipamentos elétricos. 

Percebemos como há maior fluidez em cada etapa deste processo e como essas inovações podem refletir no desenvolvimento de cabines primárias (subestações de média tensão), estratégias para aumentar a eficiência das instalações elétricas e no protocolo de manutenção de SPDA, assim como demais processos de gerenciamento de equipamentos elétricos. Estamos ansiosos pelos próximos episódios dessa importante história.

 

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